A perda voluntária da memória no Portugal contemporâneo, pelas actuais gerações, está a condenar à morte a identidade Nacional. O abandono dos arquétipos, que levaram à formação de Portugal, deixaram-nos à deriva durante os últimos séculos. A Pátria caiu na depressão e perdeu a confiança em si própria.
Urge recuperar a alma atávica de Portugal, sedimentada ao longo de milénios neste território, da amnésia sonolenta, desta atitude de distância, da indiferença crescente. O Portugal mítico tem de sair da clandestinidade, recuperar a sabedoria do passado, unido à terra e ao céu em perfeita harmonia, manifestando-se em acção sobre a terra.
"Senhor, falta cumprir-se Portugal!"
4 comentários:
Amigo Edgar, o renascer de Portugal está nas mãos de todos nós que, independentemente das instituiições que nos cercam, devemos contrariar o negativismo, ensinando desde cedo às crianças a serem positivas . Abraços.
Edgar, escreve-lhe o rapaz que o visitou em 2007 e 2008 na Feira de Artesanato do Estoril e que admira a sua obra por identificação imediatíssima com ela, pois o que faz na esculptura, procuro fazê-lo eu através da escrita ensaística, poesia e desenho, este ímpeto razão do nosso destino individual. Ímpeto que é sermos em colectividade extra-política, linguística e mundivisionária, sopros mediúmnicos no tempo dessa entidade metafísica, o Terceiro Princípio. Convido-o a visitar o meu blogue http://iberotropicalia.blogspot.com/
"Quem nasce em Portugal é por missão ou castigo" - Profecia lapidar na montanha de Sintra.
Um "olhar" mais atento e torna-se visível todo um manacial de novos projectos. Jovens portugueses, aliados à "sabedoria do passado". Em tom de exemplo singelo, entre tantos outros, vou referir os "Xaile". Ouvir, conhecer, pensar...as "vozes", aqui, agora. Está a cumprir-se Portugal!
Grata.
Olá Edgar,
Mais uma vez reitero o meu prazer e interesse nas suas obras. Soberbo o seu trabalho.
Falei consigo na Feira do artesanato do Estoril.
O contacto que lhe deixei foi:
www.euromkii.com [Azulejos Portugueses].
Creia que o vou visitar e vamos falar. Talvez ainda passe pela feira para voltar a falar consigo.
Cumprimentos, Luís Leal
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