quinta-feira, 18 de março de 2010

Cruz da Pedra - Frielas


Cruzeiro Manuelino da Cruz da Pedra em Frielas

Cruzeiro manuelino(c.1500). O fuste é torso e a Cruz decorada com rosas, totalmente debruados por motivos inspirados em cordas. O remate das extremidades superior e laterais da Cruz possuem motivos vegetalistas cordifoliados.

Localização: Entroncamento da Rua Cidade de Aveiro com a Rua 28 de Setembro (E.N. 250), Frielas

terça-feira, 16 de março de 2010

Os 3 Hidróforos (portadores de hídrias)

Painel com 108x85cm


O Partenão foi inaugurado em 438 a.c. com uma grande procissão na qual todo o povo de Atenas se incorporou para levar o peplo anual à deusa protectora da cidade. Assim, os baixos relevos do Partenão, onde se desenrola o imponente cortejo, são não apenas um exemplo impressionante da grande escultura clássica, mas também uma preciosa fonte de informação sobre o ritual, do aparato e da atitude de um povo. Como num filme, vemos avançar os tratadores de cavalos, hidróforos, portadores de hídrias, os músicos com a lira e a flauta dupla, os anciãos com ramos de oliveira, ....Toda a vitalidade grega está representada nos frisos do Partenão da autoria de Fídias. O frontão da fachada ocidental representa a disputa entre Atena e Poseidon pela posse da Ática.



Deuses do Olimpo


Poseidon, na mitologia grega assumiu o estatuto de Deus supremo do mar. Também era conhecido como o Deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Poseidon com mais frequência eram o tridente e o golfinho. A origem de Poseidon é cretense como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o Deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos. Como primeiro filho de Cronos e Reia era um dos principais deuses do Olimpo. Na Ilíada, Poseidon aparece-nos como o Deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter-se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Poseidon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.




Atena ou Palas Atena, é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Frequentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira, ensinou aos homens praticamente todas as actividades. Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória. Quando Atena e Poseidon disputavam o padroado da cidade, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Poseidon criou o cavalo, de grande utilidade e muito importante. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisseia.



Dionísio, era o Deus grego das festas, do vinho, do lazer e do prazer. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único Deus filho de uma mortal. Ocorreu que Hera, ao sentir ciúmes de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, Semele então pediu a Zeus que atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo o que ocorreria, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela ficou em cinzas. Assim, Dionísio passou parte de sua gestação na coxa de seu pai. Quando completou o tempo da gestação, Zeus entregou-o em segredo a Ino (sua tia) que passou a cuidar da criança com ajuda das Dríades.



Ártemis, era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gémea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo teve os mesmos presentes, só que de ouro) e fê-la rainha dos bosques. Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas, como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.

Deusa da caça e da luz serena, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas.



Esculturas com +-70cm